1.1 Produto/Serviço Alvo do Planejamento
Colocar uma descrição do projeto e dos serviços que serão oferecidos.
1.2 Público-Alvo
O público-alvo do projeto são leitores de 20 até 40 anos, que se interessem por música, cinema, teatro, fotografia, artes plásticas, ou seja, que se interessem por cultura. E que, além disso, busquem estar sempre bem-informadas, em busca de conhecimento artístico e cultural.
Também é público-alvo do projeto as empresas nacionais e multinacionais que estejam interessadas em contribuir financeiramente e que, em troca, tenham sua marca aliada a um projeto com bases culturais e jornalísticas, que visa estimular o desenvol-vimento cultural brasileiro.
1.3 Objetivos de Marketing
Captação de recursos junto a cinco grandes empresas investidoras, em todo o Brasil, que através das doações mensais auxiliarão na manutenção do projeto durante um ano.
Para as empresas que ajudarem, fortalecimento da marca por ser vinculado a um projeto confiável e socialmente comprometido.
Estimular mais artistas a aderir à idéia do creative commens, mostrando que há um grande público interessado e que existe retorno.
Tornar o site do projeto um local de referencia para pessoas interessadas em obter informações e ter acesso à cultura, conhecer artistas que disponibilizem livremente seu trabalho.
Gerar interesse suficiente nos leitores para que estes tornem-se assinantes do site (lembrando que o valor da assinatura é mensal e livre, ou seja, o leitor pagará quanto puder, quiser ou achar que o site vale, a partir de um mínimo de um real).
1.4 Objetivos de Comunicação
Difundir a marca através de estratégias social e culturalmente comprometidas, que tenham como pano de fundo, a preocupação com a difusão da cultura e da informa-ção.
Chamar a atenção para a existência de um site que possui um amplo conteúdo cultural.
Manter o contato e estimular as pessoas a continuarem acessando o site.
Agregar assinantes.
Mostrar às empresas as vantagens de se tornar parceiras do projeto.
Convencer empresas a auxiliar financeiramente as atividades do projeto.
1.5 Ações da Campanha
Antes do lançamento do site, algumas ações serão promovidas para chamar a atenção do público-alvo do projeto. Esse primeiro contato é importante para que, quando o site entre no ar, as pessoas já tenham tido algum tipo de contato com a marca ou então com a proposta e, assim, se interessem em acessar o site. Entre as ações que serão realizadas cabe destacar as principais.
As pessoas envolvidas no projeto e alguns colaboradores irão aos principais lu-gares que o público da revista freqüenta: universidades, museus, cinemas, concertos musicais, peças de teatro, mostras fotográficas, jornalísticas e artísticas em geral. Nesses lugares será distribuído um material publicitário que deve conter a logomarca e uma primeira apresentação do projeto, ou seja, algumas informações básicas que visam des-pertar o interesse do público. Esta ação ocorrerá principalmente em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro, por se tratarem de cidades com intensa atividade cultural e de fácil acesso para viagens. Isso também poderá ocorrer em outras cidades depen-dendo da disponibilidade de pessoas para a realização.
Uma forma de marketing que está sendo muito utilizada, especialmente na inter-net, e que está se mostrando bastante interessante é o marketing de guerrilha. As inter-venções urbanas e poéticas têm por objetivo fazer com que o cotidiano das pessoas seja alterado, mesmo que durante um minuto, enquanto a pessoa para e observa o que está acontecendo. Isso se torna marketing de guerrilha quando as pessoas ficam interessadas em compreender o que estava acontecendo, quem havia promovido aquela mudança brusca no ambiente social e qual sua finalidade. Esse tipo de ação ganha muito impacto graças à internet, por ter se tornado uma enciclopédia e banco de dados para grande par-te da população – e grande parte de nosso público alvo – e, dessa forma, a ação acaba ganhando muito mais visibilidade. As intervenções terão arcabouço cultural e poético, sendo utilizadas em dois âmbitos: propagação da arte de ação e também como método de publicizar a marca “do B”. Estas intervenções se darão tanto em âmbito real como virtual.
Também será realizado o primeiro contato com possíveis interessados em patro-cinar – ou apoiar - o projeto e ter sua marca vinculada ao trabalho que será desenvolvido. Assim, antes do lançamento do projeto, os seus integrantes começarão a entrar em contato com artistas que disponibilizem seus materiais gratuitamente na internet. Esse contato será importante para realização de ações futuras, através do banco de dados em creative commons. Assim esses artistas conhecerão o projeto, e as ações começarão a ser planejadas com maiores detalhes.
Com o site no ar começa um dos principais momentos de divulgação do projeto, pois é o momento de usar diversas ferramentas para que as pessoas que haviam tido um primeiro contato com a idéia tenham o interesse em acessar o site e conferir seu conteúdo.
Os integrantes do projeto irão novamente aos lugares que já haviam freqüentando na etapa inicial de divulgação. Entretanto, desta vez o objetivo será entregar um material gráfico relembrando as pessoas do projeto e anunciando que o site já está no ar, isso será um reforço para aquela primeira ação e ainda terá o potencial de atingir novas pessoas. Além do mais, esta ação tem como objetivo um contato direto, já inicial, dos produtores do site e seu conteúdo, com os possíveis leitores. O material distribuído manteria seu projeto visual, mas será mais incisivo, uma vez que deve estimular o acesso ao site. Outra ação será a confecção de outros materiais como bonés, camisetas, bottons, cartões pessoais. A princípio este material seria usado pelos integrantes do projeto, uma forma de identificação, contudo, num segundo momento este material poderia ser colocado a venda no site, juntamente com o material dos artistas arrolados no banco de dados.
A internet também é uma ferramenta que deve ser amplamente utilizada para divulgação do projeto. Uma das grandes qualidades de trabalhar com esta ferramenta é o baixo custo e a grande capacidade de alcance. Uma das possibilidades é a veiculação de banners online em alguns sites que estejam ligados a atividades culturais. Serão inser-ções pontuais, principalmente nos finais de semana. Outro modo de aumentar o número de acessos é a utilização do Google Adwords, uma ferramenta que possibilita que pes-quisas sejam feitas com determinadas palavras, assim, o anunciante terá sua marca colo-cada nos primeiros resultados, e vinculada às ações da revista.
Outro fator é que hoje a internet disponibiliza diversos meios de integração, que podem ser usados como forma exposição. Sites como o Orkut, Youtube, Myspace, Flickr, Twitter, LastFm, Blip, blogs, são freqüentemente utilizados para ações de Marketing de Guerrilha e de Marketing Viral, por exemplo.
O projeto terá estes sites como pedra de toque, pois é uma forma de primeiro contato com o seu conceito e conteúdo, levando esta pessoa a se interessar, visitar o site, enfim, criar um vinculo com o projeto. No entanto, estes sites não servem somente para contato com pessoas que ainda não conhecem o produto, mas também para manter in-formados aqueles que já conhecem, fortalecendo ou recriando o interesse.
Para isso algumas atitudes serão tomadas, como divulgações de matérias em sites como o Orkut ou o Twitter (rede social que permite aos usuários enviar atualizações pessoais, com menos de 140 caracteres, que serão visualizadas pelas pessoas que optaram receber essas visualizações, é bastante utilizado por veículos de comunicação para divulgar manchetes com o link da matéria, reuniões de pauta etc.). Criar uma conta no Myspace, divulgando o conteúdo e as atualizações do site. Colocar algumas fotos no Flickr e vídeos no Youtube, criando inclusive uma Tv do projeto. Outra forma de inte-ração é o site LastFm, onde é possível criar uma conta para que as pessoas saibam o que a “redação” está ouvindo, divulgar os músicos do banco de dados, e para que os leitores possam dizer o que gostam de escutar. Ou seja, uma ótima forma de manter contato com o público.
O próprio site conterá algumas ações que chamem atenção das pessoas. Por e-xemplo, dentro do site será criado um espaço em que as pessoas possam divulgar seus textos, as músicas da sua banda, links de seus vídeos, de suas fotos, games etc. Será um território de produção para os leitores, sem restrições quanto à assinantes ou não-assinantes. Esta parceria com os leitores será também uma forma de divulgação do site. Será anunciado que existe um site com um conteúdo jornalístico e cultural inovador, e com um espaço disponível para que as pessoas divulguem seus trabalhos. Muitos uni-versitários e pessoas que ainda buscam reconhecimento em suas áreas podem se interes-sar e dar uma atenção maior ao projeto. Ainda de acordo com essa proposta, está em nosso plano de marketing a criação de uma agenda cultural desenvolvida a partir de nossos leitores. Esta agenda será o espaço em que divulgaremos eventos realizados por pessoas que acessam o site, por leitores e assinantes, e que não estão presentes no nosso ciclo de palestras. Por exemplo, uma banda irá tocar em um bar desconhecido, ou um fotógrafo amador conseguiu uma sala para amostra, etc., esta agenda seria responsável por divulgar tais eventos. Enfim, a idéia é uma agenda bastante democrática, onde pes-soas que não possuem espaço nos famosos cadernos culturais possam divulgar seu e-vento.
É interessante a criação de um email marketing, que é uma forma de criar um vínculo mais forte com os leitores e divulgar o site. Por isso, a revista criará um espaço para cadastro das pessoas interessadas em receber a cada quinze dias, por exemplo, um newsletter com as atualizações do site e também sobre possíveis promoções.
O site também realizará algumas promoções para manter o vínculo com seus leitores. Conforme comecem a surgir parcerias com os artistas, o site sorteará alguns ingressos para determinados eventos, estimulando o acesso ao site e ajudando a divulgar o trabalho do artista. São ações de baixo custo e que criam uma boa imagem para o projeto.
É importante ressaltar que todo o conteúdo do site, desde o banco de dados até as matérias produzidas, estarão disponíveis para leitura e cópia, de acordo com nossos princípios de difusão da cultura e de nossa linha editorial. Por isso, nossa estratégia para agregar leitores não tem qualquer relação com conteúdo exclusivo ou área específica para assinantes. O conteúdo é livre. Nossa estratégia reside em oferecer aos assinantes um pacote, um “Plano Premium”, ou seja, algumas vantagens extras. Antes de mais nada, é importante ressaltar que o valor da assinatura mensal, assim como a forma de pagamento, é escolhida pelo leitor. Ou seja, o leitor pagará o quanto acha que o site vale, o quanto pode ou quer, num valor mínimo de um real. Dentre as vantagens oferecidas pelo site ao assinante estão ações de marketing – pensadas juntos aos patrocinadores – exclusivas para eles; sorteios de ingressos exclusivos para shows, eventos, palestras e exposições; concursos de fotografia, reportagem e música; disponibilização de ingressos para show, palestras, eventos etc., dos artistas que compõem o banco de dados; ciclo de palestra, e etc.
Sendo assim, as parcerias que o projeto criará com os artistas são imprescindíveis para a realização de algumas ações conjuntas, inclusive de marketing. Por exemplo, a agenda com os ciclos de palestras, workshops, amostras, shows, debates, sabatinas etc., com fotógrafos, cineastas, jornalistas, escritores, músicos etc. que disponibilizaram seus trabalhos em creative commons no site, e que serão disponibilizados, a princípio, para assinantes. Este “banco de dados” – disponível para todos, assinantes e não-assinantes, como todo o conteúdo do site - será um setor em que qualquer artista, jornalista, escritor etc., poderá divulgar e disponibilizar seu trabalho em creative commons. Para incentivar a participação, a revista se compromete a produzir releases e sinopses para facilitar a difusão do material. Já os “ciclos” referem-se à criação de uma agenda que, ao mesmo tempo que divulgue os artistas e o site, difunda a cultura, a informação e também leve conhecimentos específicos a determinados locais. Por exemplo, um fotógrafo de Belo Horizonte que queira debater seu método de registrar o real ou pretenda ensinar algumas técnicas fotográficas para amadores; um cineasta de Recife que pretenda debater seu filme ou ensinar algumas técnicas de produção cinematográfica; um músico de Florianópolis disposto a divulgar seu trabalho ou fazer um workshop, talvez uma jam session. Estes eventos serão arrolados, dispostos numa agenda, divulgados com antecedência e a revista será a responsável pela organização de todos os eventos. Estas ações são também bastante interessantes para os patrocinadores, que sempre terão sua marca vinculada a estas atividades, que tem como pano de fundo a difusão da cultura, da informação e a promoção de novos artistas e talentos. Esta ação é bastante produtiva, pois além de ser um espaço importante para os patrocinadores, também é um espaço de construção teórica e cultural, de retroalimentação do site, de estimulo ao debate e onde estudantes, artistas, leitores, jornalistas e outros profissionais trocarão conhecimento, idéias e experiências, agregando, portanto, muito mais ao site e à cultura. É importante ressaltar que esta agenda será construída e divulgada na terceira etapa do projeto, como escrito nas Estratégias de Ação (Memorial Descritivo). Outro detalhe importante a ressaltar é que este "ciclo de palestras" não possui caráter pedagógico, mas um viés explanatório, com vistas a divulgar os trabalhos dos artistas, promover o debate e difundir a cultura. Como forma de incentivar os artistas a liberarem seus materiais em creative commons, o site criará um espaço para venda de produtos destes profissionais, como cds, camisetas, bonés, DVDs etc. Este dinheiro será revertido integralmente para eles, como forma de incentivo e agradecimento. Será também uma forma de reconheci-mento dos artistas, do site e conseqüentemente dos patrocinadores.
Para o encontro com os possíveis patrocinadores será criado um material gráfico, uma cartilha. Este material conterá os objetivos do projeto, uma descrição de suas ativi-dades, seus integrantes, seu orçamento e quais as vantagens de se tornar um parceiro do projeto. Serão definidas duas cotas de patrocínio.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Estrutura do Site
Com o intuito de facilitar a navegabilidade do usuário pelo site, fazendo com que este consiga encontrar as informações desejadas facilmente, a interface será desenvolvida baseada nos conceitos do teórico Jacob Nielsen, do tipógrafo Erik Spiekermann e do conceito de C.R.A.P. Design (Contraste, repetição, alinhamento, proximidade), valori-zando a arquitetura da informação e as distribuições dos elementos nas páginas em blo-cos (containers) organizados. Estas categorias poderão ser relacionadas a uma cor, faci-litando a identificação das mesmas pelo usuário sem ter, necessariamente, que ler os títulos de cada categoria. Entendemos que a escolha desses conceitos se afinam com as premissas vinculados ao lado jornalístico e de provisão de conteúdos, desenvolvidos em outros tópicos, possibilitando um diferencial estético na própria apresentação do site. Estes também são tópicos que necessitam ser alinhados com a identidade visual da re-vista e com os conceitos editoriais da publicação.
A navegabilidade será realizada através de menus e sub-menus bem definidos que cate-gorizarão os tipos de informação, sendo elas formadas por cada editoria da revista e as demais seções. Cada notícia possuirá tags e notícias relacionadas, fazendo com que os usuários que procuraram uma determinada informação consigam dar continuidade à pesquisa desejada e encontrar novas informações – trata-se de um recurso de duas vias: além de munir o usuário com maiores possibilidades de melhorar sua experiência e in-formação com o site em si, nos possibilita angariar um padrão estatístico melhor, uma vez que este estilo de indexação de conteúdo tende a aumentar o tempo gasto no site pelo usuário, além de melhorar a disseminação de conteúdos distantes entre si no tempo e espaço que, a priori, não seriam descobertos numa busca padrão. Tratando de busca, aliás, convém ressaltar que será implementado um sistema de busca textual que procurará em todo o site as palavras-chaves escritas no formulário. Outro sistema de busca que será implementado diz respeito unicamente aos links que compõem o banco de dados, e, da mesma forma, será direcionado por palavras-chave.
Para que o usuário possa interagir com o site, criando um vínculo através de uma pers-pectiva de ação - ser ativo na criação, opinião e complemento das notícias-, serão de-senvolvidos artefatos que possibilitem a comunicação direta entre os dois, sendo alguns deles: campos de comentários para cada notícia, seção “Contato” e “Cartas do Leitor” – que poderão ter outras nomenclaturas com o intuito de integrar a linguagem com a pro-posta editorial, mas que cumprirão estas funções -, e integração de serviços de redes sociais online como Twitter, Facebook, LastFM, Orkut, Flicker, Blip, dentre ou-tros.Estas redes sociais, inclusive, serão uma das sebes da interatividade com os leitores, um método para mantê-los ativos no processo de noticiar, produzir, difundir e discutir informações e histórias. Pretendemos, absolutamente, que este debate e troca de infor-mações forme uma estrutura horizontal, onde todos participantes poderão expressar suas idéias, reforçando o conceito de distribuição livre da informação. Evidentemente, existi-ram normas de conduta e o espaço estará passivo de mediação pelo administrador do site. Entretanto, tais normas de conduta são breves e discutíveis dentro do próprio círcu-lo de leitores da revista. Outra mecânica que pretendemos elaborar é a da participação do internauta nos temas, pautas e elementos culturais, através de dicas e contribuições que julgar interessantes. Esse tipo de participação estará disponível na home do site, dando destaque a contribuições interessantes do público.
O site usufruirá de ferramentas da Web 2.0 para tornar-se compatível com a realidade atual. Opções para vídeos-documentários, áudios-documentários e multimídia serão implementados, e terão suporte de ferramentas como Vimeo e YouTube para que seja possível construir um canal virtual. Para músicas, poderá ser utilizado o Blip.fm ou Last.fm, que funcionam também como redes sociais e favorecem o contato e a criação de vínculos entre quem fará a Revista Do B e seu público. Tal realidade interessa-nos em função da maior humanização do espaço e de um caráter mais descentralizado do sujeito que produz a informação e conteúdo ao que consome. Além disso, também serão desenvolvidos sistemas de feed/rss para que as pessoas possam acompanhar facilmente as atualizações e, posteriormente, a adaptação do site para smartphones (nokia, iphone, etc) e aparelhos mobiles em geral. Outra ferramenta que encontrará espaço na revista serão as produções de Podcasts, desenvolvidos a priori pelos repórteres, mas com vistas a convidar artistas que comporão nosso banco de dados e, também, leitores. A perspec-tiva é que esta produção seja desvinculada dos editores e repórteres em pouco tempo para que, ela também, torne-se uma ferramenta de produção cultural e jornalística e um feedback de leitores e artistas ao trabalho da Revista do B.
Em relação a um dos grandes diferenciais do projeto, a veiculação e divulgação de ma-terial cultural, teremos uma mecânica específica para aqueles que forem multimídia. No tocante aos arquivos de áudio, teremos o material nos sites já mencionados, Last.fm e Blip.fm – não excluindo a possibilidade da criação de contas em sites como mp3tube. Em relação aos vídeos – documentários e filmes – teremos a utilização do YouTube para a veiculação do conteúdo. Além disso, vale lembrar, os materiais serão todos registrados em copyleft ou creative commons, com a liberação dos seus autores, e se encontrarão disponíveis para download em serviços de postagens de arquivos, como rapidshare, 4share e etc. Os links estarão disponíveis em nosso banco de dados, assim como sinopses e críticas das produções.
Em relação a conteúdos culturais de outra plataforma, como games, e-books e fotografi-a, estarão disponíveis no site para download, da mesma forma, vinculados em sites de serviços de postagem. Contudo, dadas as características desses elementos, com exceção do material fotográfico, não haverá recurso de web 2.0 específico para cada um deles. Em relação às fotografias temos a opção do Flicker, esta sim uma rede social que utili-zaremos como ferramenta de postagem e interatividade, mas criaremos um sistemas de exibição de slides, embutido no site como um player de vídeo, onde o internauta poderá se inteirar e conhecer o trabalho de um fotógrafo em específico através dessa amostra-gem.
A navegabilidade será realizada através de menus e sub-menus bem definidos que cate-gorizarão os tipos de informação, sendo elas formadas por cada editoria da revista e as demais seções. Cada notícia possuirá tags e notícias relacionadas, fazendo com que os usuários que procuraram uma determinada informação consigam dar continuidade à pesquisa desejada e encontrar novas informações – trata-se de um recurso de duas vias: além de munir o usuário com maiores possibilidades de melhorar sua experiência e in-formação com o site em si, nos possibilita angariar um padrão estatístico melhor, uma vez que este estilo de indexação de conteúdo tende a aumentar o tempo gasto no site pelo usuário, além de melhorar a disseminação de conteúdos distantes entre si no tempo e espaço que, a priori, não seriam descobertos numa busca padrão. Tratando de busca, aliás, convém ressaltar que será implementado um sistema de busca textual que procurará em todo o site as palavras-chaves escritas no formulário. Outro sistema de busca que será implementado diz respeito unicamente aos links que compõem o banco de dados, e, da mesma forma, será direcionado por palavras-chave.
Para que o usuário possa interagir com o site, criando um vínculo através de uma pers-pectiva de ação - ser ativo na criação, opinião e complemento das notícias-, serão de-senvolvidos artefatos que possibilitem a comunicação direta entre os dois, sendo alguns deles: campos de comentários para cada notícia, seção “Contato” e “Cartas do Leitor” – que poderão ter outras nomenclaturas com o intuito de integrar a linguagem com a pro-posta editorial, mas que cumprirão estas funções -, e integração de serviços de redes sociais online como Twitter, Facebook, LastFM, Orkut, Flicker, Blip, dentre ou-tros.Estas redes sociais, inclusive, serão uma das sebes da interatividade com os leitores, um método para mantê-los ativos no processo de noticiar, produzir, difundir e discutir informações e histórias. Pretendemos, absolutamente, que este debate e troca de infor-mações forme uma estrutura horizontal, onde todos participantes poderão expressar suas idéias, reforçando o conceito de distribuição livre da informação. Evidentemente, existi-ram normas de conduta e o espaço estará passivo de mediação pelo administrador do site. Entretanto, tais normas de conduta são breves e discutíveis dentro do próprio círcu-lo de leitores da revista. Outra mecânica que pretendemos elaborar é a da participação do internauta nos temas, pautas e elementos culturais, através de dicas e contribuições que julgar interessantes. Esse tipo de participação estará disponível na home do site, dando destaque a contribuições interessantes do público.
O site usufruirá de ferramentas da Web 2.0 para tornar-se compatível com a realidade atual. Opções para vídeos-documentários, áudios-documentários e multimídia serão implementados, e terão suporte de ferramentas como Vimeo e YouTube para que seja possível construir um canal virtual. Para músicas, poderá ser utilizado o Blip.fm ou Last.fm, que funcionam também como redes sociais e favorecem o contato e a criação de vínculos entre quem fará a Revista Do B e seu público. Tal realidade interessa-nos em função da maior humanização do espaço e de um caráter mais descentralizado do sujeito que produz a informação e conteúdo ao que consome. Além disso, também serão desenvolvidos sistemas de feed/rss para que as pessoas possam acompanhar facilmente as atualizações e, posteriormente, a adaptação do site para smartphones (nokia, iphone, etc) e aparelhos mobiles em geral. Outra ferramenta que encontrará espaço na revista serão as produções de Podcasts, desenvolvidos a priori pelos repórteres, mas com vistas a convidar artistas que comporão nosso banco de dados e, também, leitores. A perspec-tiva é que esta produção seja desvinculada dos editores e repórteres em pouco tempo para que, ela também, torne-se uma ferramenta de produção cultural e jornalística e um feedback de leitores e artistas ao trabalho da Revista do B.
Em relação a um dos grandes diferenciais do projeto, a veiculação e divulgação de ma-terial cultural, teremos uma mecânica específica para aqueles que forem multimídia. No tocante aos arquivos de áudio, teremos o material nos sites já mencionados, Last.fm e Blip.fm – não excluindo a possibilidade da criação de contas em sites como mp3tube. Em relação aos vídeos – documentários e filmes – teremos a utilização do YouTube para a veiculação do conteúdo. Além disso, vale lembrar, os materiais serão todos registrados em copyleft ou creative commons, com a liberação dos seus autores, e se encontrarão disponíveis para download em serviços de postagens de arquivos, como rapidshare, 4share e etc. Os links estarão disponíveis em nosso banco de dados, assim como sinopses e críticas das produções.
Em relação a conteúdos culturais de outra plataforma, como games, e-books e fotografi-a, estarão disponíveis no site para download, da mesma forma, vinculados em sites de serviços de postagem. Contudo, dadas as características desses elementos, com exceção do material fotográfico, não haverá recurso de web 2.0 específico para cada um deles. Em relação às fotografias temos a opção do Flicker, esta sim uma rede social que utili-zaremos como ferramenta de postagem e interatividade, mas criaremos um sistemas de exibição de slides, embutido no site como um player de vídeo, onde o internauta poderá se inteirar e conhecer o trabalho de um fotógrafo em específico através dessa amostra-gem.
Definição de Conteúdo
Os conteúdos do site terão, basicamente, dois vetores. O primeiro deles, que será subdi-vidido em cinco editorias e nove seções, trata-se do conteúdo jornalístico; o segundo diz respeito ao banco de dados relacionado aos produtos culturais em creative commons e/ou copyleft.
Conteúdo jornalístico: Trata-se das reportagens, artigos e matérias produzidas e/ou difundidas pelo site. Como já pontuado, tais materiais – com especial atenção para as reportagens – serão norteadas por um aprumo autoral, caracterizado pelo jornalismo narrativo, o qual abrange produções multimídia e áudio-visual, ou seja, abrange as pro-duções em hipertexto, uma linguagem característica da internet. Esta preocupação se deve ao caráter de produto cultural que tencionamos dar aos textos jornalísticos na Re-vista do B. Não é possível conceber um planejamento absolutamente específico das pau-tas que serão produzidas pelo site, pois, pautas caem e sobem de acordo com fatores factuais e também com idéias e sugestões que se apresentam num determinado contexto. Tais pautas serão definidas em reuniões de pauta e avaliação feitas periodicamente. En-tretanto, para se delinear de forma geral o horizonte das produções jornalísticas da Re-vista do B, dividimos e explicamos cada uma das editorias e seções que a revista terá em seus primeiros passos, dessa forma é possível vislumbrar as temáticas e possíveis pautas que se encaixarão em cada uma delas.
1.EDITORIAS
Subdividimos as temáticas que pretendemos abordar em cinco editorias, cada qual com sua peculiaridade, todas com um ou mais editores responsáveis, com vista à corroborar com a idéia de construir uma linguagem autoral num texto jornalístico.
1.1 - Cotidiano do B: O dia-a-dia observado através de um ponto de vista particular. Histórias, situações e rotinas que passam despercebidas no cotidiano, mas que reservem em si algo de específico que justifique uma abordagem literária. É a busca pelo peculiar dentro da realidade que nos cerca, e que, muitas vezes, passa despercebida.
Temas recorrentes:
- Sociedade;
- Cotidiano;
- Traços culturais;
- Lugares;
Forma:
Em princípio a forma de abordagem das diversas pautas deve estar centrada na questão de sua peculiaridade perante o considerado comum. Não esquecendo da importância do fator humano, das personagens e do interesse do assunto voltado também para uma compreensão mais global do que se passa no Brasil e no mundo.
Editor: Filipe Garrett
1.2 - O Lado Obscuro da Vida: Histórias que pontuem os contrastes da sociedade, sobretudo vinculados às práticas sociais. As pautas devem tratar de assuntos distantes do considerado convencional, trazendo o enfoque das pautas e reportagens nas práticas e nos grupos periféricos, que não são protagonistas da mídia corporativa. A definição dos temas parte, portanto, sempre do princípio da antítese do status quo, orientando a compreensão do leitor para realidades distintas, pouco divulgadas e carregadas de preconceitos.
Temas:
- Comportamento;
- Contrastes da sociedade;
- Luta de classes;
- Preconceitos.
Forma
No tratamento dos assuntos a intenção será buscar pautas, temáticas, fontes, abordagens e estética da periferia para o centro: uso de fontes periféricas, temas periféricos e grupos e indivíduos marginalizados, que não encontram respaldo na sociedade e espaço na mídia, com o intuito de transformá-los em protagonistas das reportagens e das histórias, dando voz à sua realidade.
Editor: Luis Rodolfo Lopes
1.3 - “Picuinhas Pós-Modernas”: Histórias relacionadas ao comportamento,relacionamentos, sexo, ao jeito humano de levar a vida. É a busca da compreensão dos conflitos humanos nos seus relacionamentos, mas sempre com uma abordagem que fuja do convencional estabelecidos pelo jornalismo padrão, onde a explicação de tais fenômenos se dá através da voz de especialistas, sem o enfoque centrado no caráter eminentemente humano destas situações. O objetivo desta editoria não é o respaldo científico ou estatístico dos assuntos, mas sim a busca pela compreensão da dimensão humana presente neles.
Temas:
- Sexo;
- Comportamento;
- Relacionamento;
- Psique humana.
Forma:
Imersão absoluta na mente humana. Nesta editoria a compreensão do repórter dos conflitos de sua fonte/personagem será imprescindível, uma vez que é o que se passa na mente dessas pessoas o escopo dos assuntos a serem reportados em “Picuinhas da vida moderna”. Embora as abordagens tendam a ser geralmente de caráter psicológico, é necessário ressaltar a distinção que haverá entre a produção neste projeto e ao que se encontra na mídia especializada. Aqui a fonte é o sujeito da situação, não o psicólogo.
1.4 - No Cool da Cultura : Histórias que orbitem em torno da cultura, desde música, artes plásticas, literatura, cinema, fotografia, teatro etc. Prospecção de novos nomes, tendências e comportamentos, não apenas de quem produz, mas também de quem consome cultura. Abordagens humanizadas de tendências e projeções que derivam da cultura e interferem, mudam e rompem padrões sociais. Resgates históricos de eventos, momentos e episódios que marcaram a história da produção cultural.
Temas:
- Música;
- Cinema;
- Teatro;
- Publicidade;
- Fotografia;
- Artes plásticas;
- Literatura;
- Direitos autorais;
- Comportamento.
Forma:
As matérias e reportagens terão em seu aspecto humano o escopo principal. Reportar novas tendências com vistas em suas possíveis interferências na sociedade, e, da mesma forma, as interferências da sociedade nas produções culturais. Enfocar comportamentos e mudanças que derivem da música, cinema, enfim, das artes, e ajudam a romper preconceitos e/ou criá-los. Mapear e compreender “tribos” que determinam seus valores através de padrões cultu-rais, sempre tomando como pedra de toque os personagens.
Editor: Junior Bellé
1.5 - O mundo por ele mesmo: Esta editoria terá, ela também, uma divisão interna. Uma pri-meira parte terá como base a difusão e repercussão de noticias e matérias produzidas por veículos alternativos de mídia, tais como portais de movimentos sociais, sindicatos, organiza-ções (como o Médicos Sem Fronteira - http://www.msf.org.br/mhome.asp - e o Reporters Sem Fronteira - http://www.rsf.org), assembléias de bairro, centros sociais, assessorias de imprensa, agências de comunicação etc., além de portais livres de produção e difusão de informações, como o Centro de Mídia Independente (CMI, uma rede mundial de produção de notícias livres - http://www.midiaindependente.org -, e o site Passa Palavra - http://passapalavra.info/?p=1022). Dentro desta gama imensa de informações – atualizadas a todo o momento, diariamente - que serão filtradas e difundidas pela “Revista do B”, a equipe selecionará algum assunto de destaque para ser abordado por um enfoque completamente diferente dos demais veículos de comunicação, mesmo os acima citados, atentando para aquilo que marcamos como imprescindível em nosso jornalismo, a profundidade, literariedade e tom autoral. Esta matéria terá periodicidade idêntica às demais editorias. A respeito do enfoque, ele deverá abordar múltiplos pontos de vista, normalmente ignorados pelos preceitos técnicos do fazer jornalístico, como a dimensão humana e a compreensão mais aprofundada do assunto, tema ou fenômeno abordado.
Temas:
- Não há definição possível. Os temas serão escolhidos pela riqueza e dimensão que alcancem.
Forma:
As pautas serão capturadas da intensa produção de notícias de que a mídia alternativa é res-ponsável. Mas dadas as particularidades do projeto enquanto proposta e público, tendo sempre em mente a possibilidade de transformar um assunto tido como definitivo pelo que a mídia é capaz de informar, em algo denso e profundo, enfocando o caráter humano – tantas vezes ignorado pelo jornalismo – e a compreensão mais aprofundada e abalizada dos fenômenos e situações sociais que sempre compõe o pano de fundo de muito do que se noticia. Pela necessidade de atualização intensa e diária, esta editoria será de responsabilidade de todos os editores, que se revezarão na produção da reportagem em profundidade. A editora Aline Vessoni terá, entretanto, uma responsabilidade maior pela manutenção desta editoria. Isto se deve ao fato dela não estar responsável diretamente por nenhuma editoria, mas pela produção imagética de todas, por conta de sua formação e experiência como fotógrafa.
2.SEÇÕES
Trata-se de uma produção cultural, da mesma forma, de informação e histórias de vida, mas também de canais de comunicação, interatividade, informação interna e vendas. Neste caso, a baliza cultural não está necessariamente vinculada ao jornalismo – isso porque temos uma seção para produção ficcional -, mas segue predominantemente jor-nalística. É importante validar que apenas a seção Colunas conta com periodicidade fixa, que será definida de acordo com o número de colunistas que se somarem à revista. As demais seções de produção de conteúdo (Perfil; Era tudo mentira, não é verdade?!; Ensaios) não possuem periodicidade fixa, são produzidas e vinculadas de acordo com o material que chegar, e também balizadas pelas pautas que a equipe editorial acordar. As seções restantes (O retorno do Pitaco; Só quem é; Assine;Bisbilhotices e Canalhices à vista; Aqueles por trás da coisa toda) são fixas, tendo seu conteúdo modificado apenas esporadicamente.
2.1 – Perfil: Esta seção será abastecida através da coleta tangencial das editorias e por isso não possui periodicidade fixa. Isso quer dizer que sempre que um dos editores ou freelancers se deparar com um personagem que julgue interessante – e possível – de se construir uma reportagem de perfil, ela entrará nesta seção. Qualquer personagem que se destaque na multidão é um sujeito interessante para se produzir um perfil – e também uma mini-biografia. Como todas as reportagens da “Revista do B”, os perfis podem ser feitos em formato tradicional de texto, numa foto-reportagem, numa rádio-reportagem, num documentário ou também num hipertexto multimídia, que mesclaria dois ou mais destes formatos.
2.2 – Era tudo mentira, não é verdade?!: Esta é a seção que trará as produções ficcio-nais, e elas podem abranger contos, crônicas – que no Brasil permitem elucubrações e ápodos da ficção -,trechos de livros etc. Esta seção estará absolutamente aberta a receber materiais de leitores e escritores. Da mesma forma, não somente textos serão vinculados aqui, mas fotografias de estúdio, curtas, animações, produções de rádio, enfim, um canal multimídia dedicado a contar histórias ficcionais nos mais variados formatos.
2.3 – Colunas: Abastecida por colunistas voluntários, esta seção terá algumas sub-divisões ainda não conformadas. Da mesma forma que as demais seções, o formato da informação (foto, texto, vídeo, rádio ou multimídia) será decidido pelo próprio colunis-ta. Até o momento está estabelecido alguns vetores temáticos para as colunas, que seri-am cinema, futebol, música, papo de homem, papo de mulher e política. Entretanto, o número de colunistas e os vetores temáticos serão definidos de acordo com a demanda e podem variar de acordo com o número de colunistas que o site agregar.
2.4 – Ensaios: Da mesma forma que a seção de perfis, esta produção será tangente à de reportagens, e pode ser desenvolvida no formato que o jornalista desejar. À medida que uma temática ou pauta se mostre propícia para um intento na estética de ensaio pessoal, assim será desenvolvido e arrolado nesta seção. Por isso, a ensaios não é periódica, mas esporádica. O ensaio é bastante pessoal, lida com percepções singulares e por isso exige um tanto de reflexão, apesar disso, não deixa de ser uma produção jornalística nos mol-des narrativos. Assim sendo, optamos por não personalizar os ensaios – como é feito nas colunas -, mas sim por produção e demanda – como os perfis.
2.5 – O retorno de Pitaco: Esta seção é tradicionalmente chamada de Cartas dos Leito-res. Entretanto, no caso da Revista do B, estas cartas podem chegar em qualquer forma-to. Os leitores podem enviar fotos, sugerir conteúdo, enviar vídeos ou falas gravadas no computador, da forma como parecer melhor. É importante ressaltar que a comunicação com os leitores não se dá simplesmente através desta seção. A Revista do B pretende conceder espaço para comentários livres em todas as matérias, disponibilizar e-mail da redação e dos editores, além de fincar uma das sebes de sua atuação no contato intenso com seu público através das mais diversas redes sociais, como o Twiiter, Orkut, Face-Book, LastFM, Blip, Flicker etc. Esta seção foi pensada, ainda assim, como um local fixo para a produção exclusivamente desenvolvida pelos leitores.
2.6 – Só quem é: Esta seção é tradicionalmente intitulada como Quem somos. Nela ar-rolaremos os currículos de todos os editores e repórteres da revista, assim como vincula-remos uma forma de contato com os mesmos. É nesta seção, da mesma forma, em que estará descrito o que é a Revista do B, como ela foi pensada, no que se calca, e como pretende seguir. Além disso, nesta seção deixaremos posto uma pequena carta de prin-cípios, ou seja, uma descrição de nossa linha editorial em termos menos jornalísticos, contendo os valores que temos como essenciais na produção de notícias e cultura, por-tanto, na formação e sugestão de opiniões, tais como horizontalidade, democracia direta, distribuição livre de cultura e informação etc.
2.7 – Assine: Esta seção conterá os mecanismos, valores e explicações ao leitor no to-cante a um convite que faremos para que ele assine a revista. Vale reforçar que a assina-tura da revista de forma alguma resulta em abertura de conteúdos: todos os conteúdos da Revista do B são livres e abertos. Ofereceremos um pacote completamente variável e mutável de benefícios àqueles que queiram assinar a revista, tais como promoção de shows e de nosso ciclo de palestras. Da mesma forma, todo assinante terá desconto nos produtos vendidos pelo site. O valor da assinatura também é livre, com um valor mínimo de R$ 1,00 por mês. O leitor pode assinar por quantos meses quiser. Ofereceremos opções para pagamentos semestral e anual.
2.8 – Bisbilhotices & Canalhices à vista: Esta seção trata-se da loja virtual da Revista do B. Nela venderemos as produções dos artistas que compõem nosso banco de dados – lembrando que o valor destes produtos é repassado integralmente ao artista. Outros pro-dutos, estes produzidos e pensados pelo corpo editorial da Revista também serão vendi-dos através desta seção, tais como camisetas, moldes de stencil (para os leitores fazerem suas próprias estampas de camisetas em suas casas), DVDs (contendo compilações das melhores reportagens multimídia produzidas pelo site), livros (compilações das melhores reportagens em texto, ou compilações das melhores fotografias) etc.
2.9 – Aqueles por trás da coisa toda: Neste espaço prestaremos nossos agradecimentos aos patrocinadores do projeto. Não apenas arrolar seus logos, mas deixar um espaço para que descrevam suas atividades e os demais apoios culturais que prestam. Será também neste espaço que listaremos nossos apoios, organizações, movimentos e instituições que não puderam ajudar financeiramente, mas que prestaram solidariedade e confiaram em nosso trabalho.
Conteúdo Cultural: esta porção relacionada ao conteúdo do site trata-se simplesmente do banco de dados. Entendemos como o banco de dados da Revista do B o material disponibilizado pelos artistas, jornalistas, escritores, desenvolvedores de software etc., e difundidos em copyleft ou creative commons para download gratuito. Além destes, o material da Revista do B compilado e desenvolvido para venda (DVDs, CDs, Livros etc.) também comporá o banco de dados em regime de creative commons para downlo-ad gratuito. Nem todas as seções do banco de dados estão acordadas pela equipe da Revista do B, isso se deve ao fato de que o mapeamento de material e o contato com os artistas ainda está em fase de desenvolvimento. Entretanto, algumas divisões já estão programadas: Vídeos (longas, curtas, documentários, animações etc.), Fotografia, Li-vros, Games, Softwares, Ilustrações, Música (com subdivisões de gênero). É importante ressaltar que este banco de dados será base para demais iniciativas que a Revista do B pretende implementar, como o ciclo de palestras e atividades, e a seção Colunas.
Conteúdo jornalístico: Trata-se das reportagens, artigos e matérias produzidas e/ou difundidas pelo site. Como já pontuado, tais materiais – com especial atenção para as reportagens – serão norteadas por um aprumo autoral, caracterizado pelo jornalismo narrativo, o qual abrange produções multimídia e áudio-visual, ou seja, abrange as pro-duções em hipertexto, uma linguagem característica da internet. Esta preocupação se deve ao caráter de produto cultural que tencionamos dar aos textos jornalísticos na Re-vista do B. Não é possível conceber um planejamento absolutamente específico das pau-tas que serão produzidas pelo site, pois, pautas caem e sobem de acordo com fatores factuais e também com idéias e sugestões que se apresentam num determinado contexto. Tais pautas serão definidas em reuniões de pauta e avaliação feitas periodicamente. En-tretanto, para se delinear de forma geral o horizonte das produções jornalísticas da Re-vista do B, dividimos e explicamos cada uma das editorias e seções que a revista terá em seus primeiros passos, dessa forma é possível vislumbrar as temáticas e possíveis pautas que se encaixarão em cada uma delas.
1.EDITORIAS
Subdividimos as temáticas que pretendemos abordar em cinco editorias, cada qual com sua peculiaridade, todas com um ou mais editores responsáveis, com vista à corroborar com a idéia de construir uma linguagem autoral num texto jornalístico.
1.1 - Cotidiano do B: O dia-a-dia observado através de um ponto de vista particular. Histórias, situações e rotinas que passam despercebidas no cotidiano, mas que reservem em si algo de específico que justifique uma abordagem literária. É a busca pelo peculiar dentro da realidade que nos cerca, e que, muitas vezes, passa despercebida.
Temas recorrentes:
- Sociedade;
- Cotidiano;
- Traços culturais;
- Lugares;
Forma:
Em princípio a forma de abordagem das diversas pautas deve estar centrada na questão de sua peculiaridade perante o considerado comum. Não esquecendo da importância do fator humano, das personagens e do interesse do assunto voltado também para uma compreensão mais global do que se passa no Brasil e no mundo.
Editor: Filipe Garrett
1.2 - O Lado Obscuro da Vida: Histórias que pontuem os contrastes da sociedade, sobretudo vinculados às práticas sociais. As pautas devem tratar de assuntos distantes do considerado convencional, trazendo o enfoque das pautas e reportagens nas práticas e nos grupos periféricos, que não são protagonistas da mídia corporativa. A definição dos temas parte, portanto, sempre do princípio da antítese do status quo, orientando a compreensão do leitor para realidades distintas, pouco divulgadas e carregadas de preconceitos.
Temas:
- Comportamento;
- Contrastes da sociedade;
- Luta de classes;
- Preconceitos.
Forma
No tratamento dos assuntos a intenção será buscar pautas, temáticas, fontes, abordagens e estética da periferia para o centro: uso de fontes periféricas, temas periféricos e grupos e indivíduos marginalizados, que não encontram respaldo na sociedade e espaço na mídia, com o intuito de transformá-los em protagonistas das reportagens e das histórias, dando voz à sua realidade.
Editor: Luis Rodolfo Lopes
1.3 - “Picuinhas Pós-Modernas”: Histórias relacionadas ao comportamento,relacionamentos, sexo, ao jeito humano de levar a vida. É a busca da compreensão dos conflitos humanos nos seus relacionamentos, mas sempre com uma abordagem que fuja do convencional estabelecidos pelo jornalismo padrão, onde a explicação de tais fenômenos se dá através da voz de especialistas, sem o enfoque centrado no caráter eminentemente humano destas situações. O objetivo desta editoria não é o respaldo científico ou estatístico dos assuntos, mas sim a busca pela compreensão da dimensão humana presente neles.
Temas:
- Sexo;
- Comportamento;
- Relacionamento;
- Psique humana.
Forma:
Imersão absoluta na mente humana. Nesta editoria a compreensão do repórter dos conflitos de sua fonte/personagem será imprescindível, uma vez que é o que se passa na mente dessas pessoas o escopo dos assuntos a serem reportados em “Picuinhas da vida moderna”. Embora as abordagens tendam a ser geralmente de caráter psicológico, é necessário ressaltar a distinção que haverá entre a produção neste projeto e ao que se encontra na mídia especializada. Aqui a fonte é o sujeito da situação, não o psicólogo.
1.4 - No Cool da Cultura : Histórias que orbitem em torno da cultura, desde música, artes plásticas, literatura, cinema, fotografia, teatro etc. Prospecção de novos nomes, tendências e comportamentos, não apenas de quem produz, mas também de quem consome cultura. Abordagens humanizadas de tendências e projeções que derivam da cultura e interferem, mudam e rompem padrões sociais. Resgates históricos de eventos, momentos e episódios que marcaram a história da produção cultural.
Temas:
- Música;
- Cinema;
- Teatro;
- Publicidade;
- Fotografia;
- Artes plásticas;
- Literatura;
- Direitos autorais;
- Comportamento.
Forma:
As matérias e reportagens terão em seu aspecto humano o escopo principal. Reportar novas tendências com vistas em suas possíveis interferências na sociedade, e, da mesma forma, as interferências da sociedade nas produções culturais. Enfocar comportamentos e mudanças que derivem da música, cinema, enfim, das artes, e ajudam a romper preconceitos e/ou criá-los. Mapear e compreender “tribos” que determinam seus valores através de padrões cultu-rais, sempre tomando como pedra de toque os personagens.
Editor: Junior Bellé
1.5 - O mundo por ele mesmo: Esta editoria terá, ela também, uma divisão interna. Uma pri-meira parte terá como base a difusão e repercussão de noticias e matérias produzidas por veículos alternativos de mídia, tais como portais de movimentos sociais, sindicatos, organiza-ções (como o Médicos Sem Fronteira - http://www.msf.org.br/mhome.asp - e o Reporters Sem Fronteira - http://www.rsf.org), assembléias de bairro, centros sociais, assessorias de imprensa, agências de comunicação etc., além de portais livres de produção e difusão de informações, como o Centro de Mídia Independente (CMI, uma rede mundial de produção de notícias livres - http://www.midiaindependente.org -, e o site Passa Palavra - http://passapalavra.info/?p=1022). Dentro desta gama imensa de informações – atualizadas a todo o momento, diariamente - que serão filtradas e difundidas pela “Revista do B”, a equipe selecionará algum assunto de destaque para ser abordado por um enfoque completamente diferente dos demais veículos de comunicação, mesmo os acima citados, atentando para aquilo que marcamos como imprescindível em nosso jornalismo, a profundidade, literariedade e tom autoral. Esta matéria terá periodicidade idêntica às demais editorias. A respeito do enfoque, ele deverá abordar múltiplos pontos de vista, normalmente ignorados pelos preceitos técnicos do fazer jornalístico, como a dimensão humana e a compreensão mais aprofundada do assunto, tema ou fenômeno abordado.
Temas:
- Não há definição possível. Os temas serão escolhidos pela riqueza e dimensão que alcancem.
Forma:
As pautas serão capturadas da intensa produção de notícias de que a mídia alternativa é res-ponsável. Mas dadas as particularidades do projeto enquanto proposta e público, tendo sempre em mente a possibilidade de transformar um assunto tido como definitivo pelo que a mídia é capaz de informar, em algo denso e profundo, enfocando o caráter humano – tantas vezes ignorado pelo jornalismo – e a compreensão mais aprofundada e abalizada dos fenômenos e situações sociais que sempre compõe o pano de fundo de muito do que se noticia. Pela necessidade de atualização intensa e diária, esta editoria será de responsabilidade de todos os editores, que se revezarão na produção da reportagem em profundidade. A editora Aline Vessoni terá, entretanto, uma responsabilidade maior pela manutenção desta editoria. Isto se deve ao fato dela não estar responsável diretamente por nenhuma editoria, mas pela produção imagética de todas, por conta de sua formação e experiência como fotógrafa.
2.SEÇÕES
Trata-se de uma produção cultural, da mesma forma, de informação e histórias de vida, mas também de canais de comunicação, interatividade, informação interna e vendas. Neste caso, a baliza cultural não está necessariamente vinculada ao jornalismo – isso porque temos uma seção para produção ficcional -, mas segue predominantemente jor-nalística. É importante validar que apenas a seção Colunas conta com periodicidade fixa, que será definida de acordo com o número de colunistas que se somarem à revista. As demais seções de produção de conteúdo (Perfil; Era tudo mentira, não é verdade?!; Ensaios) não possuem periodicidade fixa, são produzidas e vinculadas de acordo com o material que chegar, e também balizadas pelas pautas que a equipe editorial acordar. As seções restantes (O retorno do Pitaco; Só quem é; Assine;Bisbilhotices e Canalhices à vista; Aqueles por trás da coisa toda) são fixas, tendo seu conteúdo modificado apenas esporadicamente.
2.1 – Perfil: Esta seção será abastecida através da coleta tangencial das editorias e por isso não possui periodicidade fixa. Isso quer dizer que sempre que um dos editores ou freelancers se deparar com um personagem que julgue interessante – e possível – de se construir uma reportagem de perfil, ela entrará nesta seção. Qualquer personagem que se destaque na multidão é um sujeito interessante para se produzir um perfil – e também uma mini-biografia. Como todas as reportagens da “Revista do B”, os perfis podem ser feitos em formato tradicional de texto, numa foto-reportagem, numa rádio-reportagem, num documentário ou também num hipertexto multimídia, que mesclaria dois ou mais destes formatos.
2.2 – Era tudo mentira, não é verdade?!: Esta é a seção que trará as produções ficcio-nais, e elas podem abranger contos, crônicas – que no Brasil permitem elucubrações e ápodos da ficção -,trechos de livros etc. Esta seção estará absolutamente aberta a receber materiais de leitores e escritores. Da mesma forma, não somente textos serão vinculados aqui, mas fotografias de estúdio, curtas, animações, produções de rádio, enfim, um canal multimídia dedicado a contar histórias ficcionais nos mais variados formatos.
2.3 – Colunas: Abastecida por colunistas voluntários, esta seção terá algumas sub-divisões ainda não conformadas. Da mesma forma que as demais seções, o formato da informação (foto, texto, vídeo, rádio ou multimídia) será decidido pelo próprio colunis-ta. Até o momento está estabelecido alguns vetores temáticos para as colunas, que seri-am cinema, futebol, música, papo de homem, papo de mulher e política. Entretanto, o número de colunistas e os vetores temáticos serão definidos de acordo com a demanda e podem variar de acordo com o número de colunistas que o site agregar.
2.4 – Ensaios: Da mesma forma que a seção de perfis, esta produção será tangente à de reportagens, e pode ser desenvolvida no formato que o jornalista desejar. À medida que uma temática ou pauta se mostre propícia para um intento na estética de ensaio pessoal, assim será desenvolvido e arrolado nesta seção. Por isso, a ensaios não é periódica, mas esporádica. O ensaio é bastante pessoal, lida com percepções singulares e por isso exige um tanto de reflexão, apesar disso, não deixa de ser uma produção jornalística nos mol-des narrativos. Assim sendo, optamos por não personalizar os ensaios – como é feito nas colunas -, mas sim por produção e demanda – como os perfis.
2.5 – O retorno de Pitaco: Esta seção é tradicionalmente chamada de Cartas dos Leito-res. Entretanto, no caso da Revista do B, estas cartas podem chegar em qualquer forma-to. Os leitores podem enviar fotos, sugerir conteúdo, enviar vídeos ou falas gravadas no computador, da forma como parecer melhor. É importante ressaltar que a comunicação com os leitores não se dá simplesmente através desta seção. A Revista do B pretende conceder espaço para comentários livres em todas as matérias, disponibilizar e-mail da redação e dos editores, além de fincar uma das sebes de sua atuação no contato intenso com seu público através das mais diversas redes sociais, como o Twiiter, Orkut, Face-Book, LastFM, Blip, Flicker etc. Esta seção foi pensada, ainda assim, como um local fixo para a produção exclusivamente desenvolvida pelos leitores.
2.6 – Só quem é: Esta seção é tradicionalmente intitulada como Quem somos. Nela ar-rolaremos os currículos de todos os editores e repórteres da revista, assim como vincula-remos uma forma de contato com os mesmos. É nesta seção, da mesma forma, em que estará descrito o que é a Revista do B, como ela foi pensada, no que se calca, e como pretende seguir. Além disso, nesta seção deixaremos posto uma pequena carta de prin-cípios, ou seja, uma descrição de nossa linha editorial em termos menos jornalísticos, contendo os valores que temos como essenciais na produção de notícias e cultura, por-tanto, na formação e sugestão de opiniões, tais como horizontalidade, democracia direta, distribuição livre de cultura e informação etc.
2.7 – Assine: Esta seção conterá os mecanismos, valores e explicações ao leitor no to-cante a um convite que faremos para que ele assine a revista. Vale reforçar que a assina-tura da revista de forma alguma resulta em abertura de conteúdos: todos os conteúdos da Revista do B são livres e abertos. Ofereceremos um pacote completamente variável e mutável de benefícios àqueles que queiram assinar a revista, tais como promoção de shows e de nosso ciclo de palestras. Da mesma forma, todo assinante terá desconto nos produtos vendidos pelo site. O valor da assinatura também é livre, com um valor mínimo de R$ 1,00 por mês. O leitor pode assinar por quantos meses quiser. Ofereceremos opções para pagamentos semestral e anual.
2.8 – Bisbilhotices & Canalhices à vista: Esta seção trata-se da loja virtual da Revista do B. Nela venderemos as produções dos artistas que compõem nosso banco de dados – lembrando que o valor destes produtos é repassado integralmente ao artista. Outros pro-dutos, estes produzidos e pensados pelo corpo editorial da Revista também serão vendi-dos através desta seção, tais como camisetas, moldes de stencil (para os leitores fazerem suas próprias estampas de camisetas em suas casas), DVDs (contendo compilações das melhores reportagens multimídia produzidas pelo site), livros (compilações das melhores reportagens em texto, ou compilações das melhores fotografias) etc.
2.9 – Aqueles por trás da coisa toda: Neste espaço prestaremos nossos agradecimentos aos patrocinadores do projeto. Não apenas arrolar seus logos, mas deixar um espaço para que descrevam suas atividades e os demais apoios culturais que prestam. Será também neste espaço que listaremos nossos apoios, organizações, movimentos e instituições que não puderam ajudar financeiramente, mas que prestaram solidariedade e confiaram em nosso trabalho.
Conteúdo Cultural: esta porção relacionada ao conteúdo do site trata-se simplesmente do banco de dados. Entendemos como o banco de dados da Revista do B o material disponibilizado pelos artistas, jornalistas, escritores, desenvolvedores de software etc., e difundidos em copyleft ou creative commons para download gratuito. Além destes, o material da Revista do B compilado e desenvolvido para venda (DVDs, CDs, Livros etc.) também comporá o banco de dados em regime de creative commons para downlo-ad gratuito. Nem todas as seções do banco de dados estão acordadas pela equipe da Revista do B, isso se deve ao fato de que o mapeamento de material e o contato com os artistas ainda está em fase de desenvolvimento. Entretanto, algumas divisões já estão programadas: Vídeos (longas, curtas, documentários, animações etc.), Fotografia, Li-vros, Games, Softwares, Ilustrações, Música (com subdivisões de gênero). É importante ressaltar que este banco de dados será base para demais iniciativas que a Revista do B pretende implementar, como o ciclo de palestras e atividades, e a seção Colunas.
Democratização de Acesso
Nossas principais preocupações no conceito de todo este projeto versam diretamente sobre as noções de democratização, consciência e responsabilidade social, bem como, evidentemente, promoção cultural, conforme detalhado já nos outros tópicos
Dado o caráter de nossa proposta, uma revista virtual na internet, entendemos que esta-mos bem resolvidos quanto à facilidade de acesso ao nosso trabalho. Nosso site não colocará barreiras entre nossos conteúdos diversos e os leitores, não existirá cadastros e senhas entre o material e o público. Todo o conteúdo do site é de livre acesso, tanto para ser lido, assistido, para se interagir com ele, quanto para reproduzir, baixar, arquivar, distribuir etc. A única restrição é quanto a modificação, pede-se que o conteúdo não seja modificado, que se mantenha a integralidade dos textos, vídeos e fotos. Caso alguém queira ou necessite mudar algo, pede-se para que entre em contato e o pedido será anali-sado individualmente.
Por princípio, o acesso é geral, livre e irrestrito, e assim deve continuar, em função da nossa visão do papel da internet enquanto ferramenta de comunicação e de incentivo à produção cultural e jornalística livre e de qualidade – ressaltando que todos os conteú-dos são registrados em creative commons, estando totalmente disponíveis para o livre compartilhamento e distribuição pela internet.
Paralelamente a nossa noção de liberdade e de internet extremamente colaborativa, co-mo são as noções mais contemporâneas do conceito de web 2.0, queremos estender esse caráter livre do site a outras iniciativas, como a organização de palestras e workshops gratuitos com artistas (músicos, fotógrafos, escritores, desenvolvedores de softwares e etc) e pessoas que fazem a cultura, que farão parte do nosso banco de dados cultural, difundindo dessa forma de uma maneira mais incisiva a produção desses talentos. En-tendemos, portanto, que a democratização do acesso é uma preocupação angular de nos-sa proposta, um de seus sustentáculos, estando calcada na própria concepção de todo o projeto.
Dado o caráter de nossa proposta, uma revista virtual na internet, entendemos que esta-mos bem resolvidos quanto à facilidade de acesso ao nosso trabalho. Nosso site não colocará barreiras entre nossos conteúdos diversos e os leitores, não existirá cadastros e senhas entre o material e o público. Todo o conteúdo do site é de livre acesso, tanto para ser lido, assistido, para se interagir com ele, quanto para reproduzir, baixar, arquivar, distribuir etc. A única restrição é quanto a modificação, pede-se que o conteúdo não seja modificado, que se mantenha a integralidade dos textos, vídeos e fotos. Caso alguém queira ou necessite mudar algo, pede-se para que entre em contato e o pedido será anali-sado individualmente.
Por princípio, o acesso é geral, livre e irrestrito, e assim deve continuar, em função da nossa visão do papel da internet enquanto ferramenta de comunicação e de incentivo à produção cultural e jornalística livre e de qualidade – ressaltando que todos os conteú-dos são registrados em creative commons, estando totalmente disponíveis para o livre compartilhamento e distribuição pela internet.
Paralelamente a nossa noção de liberdade e de internet extremamente colaborativa, co-mo são as noções mais contemporâneas do conceito de web 2.0, queremos estender esse caráter livre do site a outras iniciativas, como a organização de palestras e workshops gratuitos com artistas (músicos, fotógrafos, escritores, desenvolvedores de softwares e etc) e pessoas que fazem a cultura, que farão parte do nosso banco de dados cultural, difundindo dessa forma de uma maneira mais incisiva a produção desses talentos. En-tendemos, portanto, que a democratização do acesso é uma preocupação angular de nos-sa proposta, um de seus sustentáculos, estando calcada na própria concepção de todo o projeto.
Especificações Técnicas
Trata-se de um site na modalidade de uma revista on-line semanal, com foco num pú-blico de 20 até 45 anos, que terá como temática a cultura, educação, comportamento e sociedade. Contará com cinco editorias (Cotidiano, Sociedade, Comportamento, Artes e Atualidades) e três seções (Ficção, Perfis e Interatividade). A revista terá como base a mescla entre hipertexto, reportagens multimídia, audiovisual e reportagens escritas, todas desenvolvidas sobre o prisma do jornalismo narrativo (ou literário). Será desenvolvido também um banco de dados que apresentará os trabalhos de vários profissionais (fotógrafos, músicos, escritores, desenvolvedores de games, cineastas, jornalistas etc.) disponibilizados em creative commons para todos os leitores, sem restrições. Outra seção da revista trará o arquivo das edições da revista, para que os leitores possam ter acesso a todo o conteúdo já produzido. Teremos também uma loja virtual em que venderemos camisetas, CD’s, DVD’s, livros etc., produzidos pela revista (entretanto, no caso de CDs, DVDs e livros o leitor possui a opção de baixá-los gratuitamente, caso não possa ou não queira comprar). Esta loja também venderá os produtos dos artistas (CDs, DVDs, games, camisetas, bottons, livros etc.) e o dinheiro será entregue integralmente para o artista. A revista oferece também o serviço de feitura de diagramação para livros, criação de logos e stencil para camisetas e roupas, além apoio técnicos aos artistas que não possuam produtos para vender, mas queiram criá-los e ofertá-los no site da revista e também em seus próprios sites. O site também contará com uma agenda em que os ar-tistas incluídos no banco de dados poderão divulgar seus eventos
Outra seção da revista apresentará nosso plano de marketing geral e exclusivo, este úl-timo destinado apenas a assinantes. É importante ressaltar que os assinantes do site não terão acesso a conteúdo exclusivo, o conteúdo da revista é absolutamente livre para con-sulta e cópia em regime de creative commons, tudo de acordo com nossa proposta de democratização da cultura e da informação, e também de nossa linha editorial. A revista oferece, como estratégia de obtenção de assinantes, um pacote de marketing e incentivos culturais, informativos e sociais. A assinatura será mensal e o assinante terá a opção de pagar o valor que queira, num mínimo de um real por mês. Dentro deste pacote de marketing está listada a criação de uma agenda de cursos, oficinas, palestras, work-shops, exposições e shows oferecidos aos assinantes, ofertados pelos artistas que com-põem o banco de dados e produzidos pela revista. Dessa forma, a revista aproxima leito-res e desenvolvedores de conteúdos culturais e jornalísticos, além de angariar assinantes sem restringir conteúdo. Esta agenda será produzida ainda na primeira etapa do projeto, para ser apresentada também como plano de publicidade aos patrocinadores.
Outra seção da revista apresentará nosso plano de marketing geral e exclusivo, este úl-timo destinado apenas a assinantes. É importante ressaltar que os assinantes do site não terão acesso a conteúdo exclusivo, o conteúdo da revista é absolutamente livre para con-sulta e cópia em regime de creative commons, tudo de acordo com nossa proposta de democratização da cultura e da informação, e também de nossa linha editorial. A revista oferece, como estratégia de obtenção de assinantes, um pacote de marketing e incentivos culturais, informativos e sociais. A assinatura será mensal e o assinante terá a opção de pagar o valor que queira, num mínimo de um real por mês. Dentro deste pacote de marketing está listada a criação de uma agenda de cursos, oficinas, palestras, work-shops, exposições e shows oferecidos aos assinantes, ofertados pelos artistas que com-põem o banco de dados e produzidos pela revista. Dessa forma, a revista aproxima leito-res e desenvolvedores de conteúdos culturais e jornalísticos, além de angariar assinantes sem restringir conteúdo. Esta agenda será produzida ainda na primeira etapa do projeto, para ser apresentada também como plano de publicidade aos patrocinadores.
Acessibilidade
Por se tratar de um site, de conteúdo de leitura e visualização de vídeos e fotos, a revista contará com uma ferramenta que aumenta o tamanho da tela, aumentando, assim, as letras, as imagens e vídeos e facilitando a navegação de quem possui algum problema de visão. Para pessoas cegas já existem programas que facilitam o acesso à internet, entretanto, em nosso projeto está contido, na terceira etapa, a inclusão da ferramenta de player. Esta ferramenta permite que os deficientes visuais ouçam as reportagens, que serão narradas, preferencialmente, pelo próprio repórter, garantido, desta forma, o acesso do conteúdo aos deficientes visuais.
Justificativa
Vivemos num período onde a informação é considerada vital para a vida e o fortaleci-mento da sociedade democrática. Entretanto, o mundo passa por um período de acelera-das evoluções tecnológicas, que modificaram a forma de se produzir e se consumir in-formação e cultura, o que, por sua vez, levou o jornalismo a uma crise institucional. Esta crise põe em cheque o esgotamento dos formatos tradicionais da comunicação de massa, insuficientes para acompanharem o que acontece no mundo a nossa volta. Há a ainda que se considerar o papel da recente crise econômica, que refletiu duramente no âmbito da comunicação, influenciando o financiamento publicitário e os índices de circulação dos grandes veículos.
Tendo em vista tal conjuntura, este projeto foi desenvolvido para preencher e apontar saídas para tais problemas e crises que se apresentam, utilizando para tanto uma aborda-gem diferenciada e profunda da informação, mesclando formatos clássicos e novos mo-delos de hipertexto com o intuito de, desta forma, dar voz a grupos e setores periféricos utilizando estéticas autorais de narrativas jornalísticas.
Identificada a conjuntura e o problema inserido nela, acreditamos apontar uma alternati-va viável e construtiva para este cenário de crises. O grande desafio que se apresenta é nivelar as preocupações econômicas de manutenção e avanço dos veículos de comuni-cação, com prioridades sociais e culturais que reflitam realmente a qualidade e a pro-fundidade do trabalho jornalístico e cultural.
Algumas circunstâncias favorecem a realização do projeto, pois a crescente demanda por informação também significa uma crescente demanda por variadas formas de se apresentar esta informação. É por isso que, inseridos num período de transição da forma de se produzir e consumir informação e cultura, acreditamos que um veículo de comu-nicação que aposte numa forma diferenciada de informar, que tenha como sebe a busca por temas, assuntos e fontes periféricos, apresenta-se como uma solução construtiva e inovadora a estes desafios. Além de apresentar uma preocupação e inovação nos forma-tos e estéticas de democratizar a informação, este projeto possui uma preocupação social em transportar assuntos, temáticas e fontes periféricas, anônimas e não oficiais em protagonistas, dar voz a estes grupos, setores e indivíduos que raramente sequer figuram nos veículos de massa. Somado a isso, acreditamos que a internet é um enorme manan-cial de possibilidades ainda sub-aproveitadas sob a ótica da comunicação, é um ambiente em que é possível incentivar a leitura, propagar a cultura, repensar de maneira construtiva os conceitos do jornalismo a partir de novas perspectivas de democratização da informação.
Os benefícios que este projeto traz à população quantos aos aspectos culturais, sociais e econômicos são facilmente perceptíveis a partir do momento que se analisa a proposta calcada num veículo de comunicação na internet, permitindo acesso irrestrito do público a todo o conteúdo da revista sem custo algum. Além disso, o projeto possui preocupação em incentivar a cultura, mediante a divulgação e promoção de novos nomes nas diversas manifestações artísticas, não apenas por ser eles, também, fontes prioritárias de informação e protagonistas de reportagens, mas pela estratégia em se criar um banco de dados específico para a publicizar e incentivar estes talentos. Além do mais, temos em nosso planejamento a abertura para que novos talentos do jornalismo escrevam reporta-gens e perfis, repórteres que estão dando seus primeiros passos na profissão e terão a oportunidade de publicar seus textos no site, textos diferenciados e autorias, e serem remunerados por isso. Dessa forma, incentivamos e damos espaço para que novos nomes do jornalismo surjam, ganhem visibilidade e consigam alguma renda (a princípio, daremos prioridade a recém-formados).
Sendo assim, temos em vista a cobertura jornalística de assuntos, grupos e partes consi-deradas periféricas da nossa sociedade, as mesmas excluídas das rotinas diárias dos grandes grupos de comunicação. É, desta forma, prioridade deste projeto dar a estes grupos respaldo e direito à voz.
Numa fusão dos aspectos econômicos e culturais, podemos apontar a divulgação do sistema creative commons, onde a produção dos artistas (músicos, fotógrafos, cineastas, desenvolvedores de jogos, escritores, pintores, desenhistas, jornalistas etc.) torna-se disponível ao público sem infringir qualquer lei quanto à circulação de produção inte-lectual e autoral. Da mesma forma, o próprio produto deste projeto, o site “Do B” estará completamente livre para ser lido e copiado nos moldes do creative commons. Apostan-do nisso, incentivamos a cultura e damos margem à popularização de um sistema que tem afinidades intrínsecas com a realidade do que vemos hoje no que concerne o con-sumo de bens culturais e a internet.
O grande diferencial deste projeto é, justamente, ser uma revista eletrônica de jornalismo narrativo (ou literário), com intenção de promover a idéia do creative commons – ambas características que fazem dela inédita e pioneira. Acreditamos, por isso, que este projeto oferece a possibilidade de suprir uma falta no espectro de toda a nossa mídia: não há por aqui um site, ou veículo de qualquer natureza, que se proponha a promover apenas novos produtos culturais de maneira integrada e indissociável quanto ao sistema creative commons.
Desta forma, o grande mérito deste projeto é incentivar a democratização da informação e da cultura praticando-a, exercitando-a; e faremos isso através da disponibilização de todo o material do site em creative commons, incluindo banco de dados, reportagens, artigos, fotos etc. Utilizando, dessa forma, a flexibilização dos direitos autorais como método de construção e consumo de cultura e informação, aglutinamos o pioneirismo dos textos com preocupações estéticas e as novas formas de narrativas do real em hiper-terxto e multimídia, ao ineditismo de publicizá-los e incentivar seu consumo através de formas colaborativas já vistas em outros lugares do mundo, mas ainda não concretizadas no Brasil.
Tendo em vista tal conjuntura, este projeto foi desenvolvido para preencher e apontar saídas para tais problemas e crises que se apresentam, utilizando para tanto uma aborda-gem diferenciada e profunda da informação, mesclando formatos clássicos e novos mo-delos de hipertexto com o intuito de, desta forma, dar voz a grupos e setores periféricos utilizando estéticas autorais de narrativas jornalísticas.
Identificada a conjuntura e o problema inserido nela, acreditamos apontar uma alternati-va viável e construtiva para este cenário de crises. O grande desafio que se apresenta é nivelar as preocupações econômicas de manutenção e avanço dos veículos de comuni-cação, com prioridades sociais e culturais que reflitam realmente a qualidade e a pro-fundidade do trabalho jornalístico e cultural.
Algumas circunstâncias favorecem a realização do projeto, pois a crescente demanda por informação também significa uma crescente demanda por variadas formas de se apresentar esta informação. É por isso que, inseridos num período de transição da forma de se produzir e consumir informação e cultura, acreditamos que um veículo de comu-nicação que aposte numa forma diferenciada de informar, que tenha como sebe a busca por temas, assuntos e fontes periféricos, apresenta-se como uma solução construtiva e inovadora a estes desafios. Além de apresentar uma preocupação e inovação nos forma-tos e estéticas de democratizar a informação, este projeto possui uma preocupação social em transportar assuntos, temáticas e fontes periféricas, anônimas e não oficiais em protagonistas, dar voz a estes grupos, setores e indivíduos que raramente sequer figuram nos veículos de massa. Somado a isso, acreditamos que a internet é um enorme manan-cial de possibilidades ainda sub-aproveitadas sob a ótica da comunicação, é um ambiente em que é possível incentivar a leitura, propagar a cultura, repensar de maneira construtiva os conceitos do jornalismo a partir de novas perspectivas de democratização da informação.
Os benefícios que este projeto traz à população quantos aos aspectos culturais, sociais e econômicos são facilmente perceptíveis a partir do momento que se analisa a proposta calcada num veículo de comunicação na internet, permitindo acesso irrestrito do público a todo o conteúdo da revista sem custo algum. Além disso, o projeto possui preocupação em incentivar a cultura, mediante a divulgação e promoção de novos nomes nas diversas manifestações artísticas, não apenas por ser eles, também, fontes prioritárias de informação e protagonistas de reportagens, mas pela estratégia em se criar um banco de dados específico para a publicizar e incentivar estes talentos. Além do mais, temos em nosso planejamento a abertura para que novos talentos do jornalismo escrevam reporta-gens e perfis, repórteres que estão dando seus primeiros passos na profissão e terão a oportunidade de publicar seus textos no site, textos diferenciados e autorias, e serem remunerados por isso. Dessa forma, incentivamos e damos espaço para que novos nomes do jornalismo surjam, ganhem visibilidade e consigam alguma renda (a princípio, daremos prioridade a recém-formados).
Sendo assim, temos em vista a cobertura jornalística de assuntos, grupos e partes consi-deradas periféricas da nossa sociedade, as mesmas excluídas das rotinas diárias dos grandes grupos de comunicação. É, desta forma, prioridade deste projeto dar a estes grupos respaldo e direito à voz.
Numa fusão dos aspectos econômicos e culturais, podemos apontar a divulgação do sistema creative commons, onde a produção dos artistas (músicos, fotógrafos, cineastas, desenvolvedores de jogos, escritores, pintores, desenhistas, jornalistas etc.) torna-se disponível ao público sem infringir qualquer lei quanto à circulação de produção inte-lectual e autoral. Da mesma forma, o próprio produto deste projeto, o site “Do B” estará completamente livre para ser lido e copiado nos moldes do creative commons. Apostan-do nisso, incentivamos a cultura e damos margem à popularização de um sistema que tem afinidades intrínsecas com a realidade do que vemos hoje no que concerne o con-sumo de bens culturais e a internet.
O grande diferencial deste projeto é, justamente, ser uma revista eletrônica de jornalismo narrativo (ou literário), com intenção de promover a idéia do creative commons – ambas características que fazem dela inédita e pioneira. Acreditamos, por isso, que este projeto oferece a possibilidade de suprir uma falta no espectro de toda a nossa mídia: não há por aqui um site, ou veículo de qualquer natureza, que se proponha a promover apenas novos produtos culturais de maneira integrada e indissociável quanto ao sistema creative commons.
Desta forma, o grande mérito deste projeto é incentivar a democratização da informação e da cultura praticando-a, exercitando-a; e faremos isso através da disponibilização de todo o material do site em creative commons, incluindo banco de dados, reportagens, artigos, fotos etc. Utilizando, dessa forma, a flexibilização dos direitos autorais como método de construção e consumo de cultura e informação, aglutinamos o pioneirismo dos textos com preocupações estéticas e as novas formas de narrativas do real em hiper-terxto e multimídia, ao ineditismo de publicizá-los e incentivar seu consumo através de formas colaborativas já vistas em outros lugares do mundo, mas ainda não concretizadas no Brasil.
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