quarta-feira, 10 de março de 2010

Estrutura do Site

Com o intuito de facilitar a navegabilidade do usuário pelo site, fazendo com que este consiga encontrar as informações desejadas facilmente, a interface será desenvolvida baseada nos conceitos do teórico Jacob Nielsen, do tipógrafo Erik Spiekermann e do conceito de C.R.A.P. Design (Contraste, repetição, alinhamento, proximidade), valori-zando a arquitetura da informação e as distribuições dos elementos nas páginas em blo-cos (containers) organizados. Estas categorias poderão ser relacionadas a uma cor, faci-litando a identificação das mesmas pelo usuário sem ter, necessariamente, que ler os títulos de cada categoria. Entendemos que a escolha desses conceitos se afinam com as premissas vinculados ao lado jornalístico e de provisão de conteúdos, desenvolvidos em outros tópicos, possibilitando um diferencial estético na própria apresentação do site. Estes também são tópicos que necessitam ser alinhados com a identidade visual da re-vista e com os conceitos editoriais da publicação.

A navegabilidade será realizada através de menus e sub-menus bem definidos que cate-gorizarão os tipos de informação, sendo elas formadas por cada editoria da revista e as demais seções. Cada notícia possuirá tags e notícias relacionadas, fazendo com que os usuários que procuraram uma determinada informação consigam dar continuidade à pesquisa desejada e encontrar novas informações – trata-se de um recurso de duas vias: além de munir o usuário com maiores possibilidades de melhorar sua experiência e in-formação com o site em si, nos possibilita angariar um padrão estatístico melhor, uma vez que este estilo de indexação de conteúdo tende a aumentar o tempo gasto no site pelo usuário, além de melhorar a disseminação de conteúdos distantes entre si no tempo e espaço que, a priori, não seriam descobertos numa busca padrão. Tratando de busca, aliás, convém ressaltar que será implementado um sistema de busca textual que procurará em todo o site as palavras-chaves escritas no formulário. Outro sistema de busca que será implementado diz respeito unicamente aos links que compõem o banco de dados, e, da mesma forma, será direcionado por palavras-chave.

Para que o usuário possa interagir com o site, criando um vínculo através de uma pers-pectiva de ação - ser ativo na criação, opinião e complemento das notícias-, serão de-senvolvidos artefatos que possibilitem a comunicação direta entre os dois, sendo alguns deles: campos de comentários para cada notícia, seção “Contato” e “Cartas do Leitor” – que poderão ter outras nomenclaturas com o intuito de integrar a linguagem com a pro-posta editorial, mas que cumprirão estas funções -, e integração de serviços de redes sociais online como Twitter, Facebook, LastFM, Orkut, Flicker, Blip, dentre ou-tros.Estas redes sociais, inclusive, serão uma das sebes da interatividade com os leitores, um método para mantê-los ativos no processo de noticiar, produzir, difundir e discutir informações e histórias. Pretendemos, absolutamente, que este debate e troca de infor-mações forme uma estrutura horizontal, onde todos participantes poderão expressar suas idéias, reforçando o conceito de distribuição livre da informação. Evidentemente, existi-ram normas de conduta e o espaço estará passivo de mediação pelo administrador do site. Entretanto, tais normas de conduta são breves e discutíveis dentro do próprio círcu-lo de leitores da revista. Outra mecânica que pretendemos elaborar é a da participação do internauta nos temas, pautas e elementos culturais, através de dicas e contribuições que julgar interessantes. Esse tipo de participação estará disponível na home do site, dando destaque a contribuições interessantes do público.

O site usufruirá de ferramentas da Web 2.0 para tornar-se compatível com a realidade atual. Opções para vídeos-documentários, áudios-documentários e multimídia serão implementados, e terão suporte de ferramentas como Vimeo e YouTube para que seja possível construir um canal virtual. Para músicas, poderá ser utilizado o Blip.fm ou Last.fm, que funcionam também como redes sociais e favorecem o contato e a criação de vínculos entre quem fará a Revista Do B e seu público. Tal realidade interessa-nos em função da maior humanização do espaço e de um caráter mais descentralizado do sujeito que produz a informação e conteúdo ao que consome. Além disso, também serão desenvolvidos sistemas de feed/rss para que as pessoas possam acompanhar facilmente as atualizações e, posteriormente, a adaptação do site para smartphones (nokia, iphone, etc) e aparelhos mobiles em geral. Outra ferramenta que encontrará espaço na revista serão as produções de Podcasts, desenvolvidos a priori pelos repórteres, mas com vistas a convidar artistas que comporão nosso banco de dados e, também, leitores. A perspec-tiva é que esta produção seja desvinculada dos editores e repórteres em pouco tempo para que, ela também, torne-se uma ferramenta de produção cultural e jornalística e um feedback de leitores e artistas ao trabalho da Revista do B.

Em relação a um dos grandes diferenciais do projeto, a veiculação e divulgação de ma-terial cultural, teremos uma mecânica específica para aqueles que forem multimídia. No tocante aos arquivos de áudio, teremos o material nos sites já mencionados, Last.fm e Blip.fm – não excluindo a possibilidade da criação de contas em sites como mp3tube. Em relação aos vídeos – documentários e filmes – teremos a utilização do YouTube para a veiculação do conteúdo. Além disso, vale lembrar, os materiais serão todos registrados em copyleft ou creative commons, com a liberação dos seus autores, e se encontrarão disponíveis para download em serviços de postagens de arquivos, como rapidshare, 4share e etc. Os links estarão disponíveis em nosso banco de dados, assim como sinopses e críticas das produções.

Em relação a conteúdos culturais de outra plataforma, como games, e-books e fotografi-a, estarão disponíveis no site para download, da mesma forma, vinculados em sites de serviços de postagem. Contudo, dadas as características desses elementos, com exceção do material fotográfico, não haverá recurso de web 2.0 específico para cada um deles. Em relação às fotografias temos a opção do Flicker, esta sim uma rede social que utili-zaremos como ferramenta de postagem e interatividade, mas criaremos um sistemas de exibição de slides, embutido no site como um player de vídeo, onde o internauta poderá se inteirar e conhecer o trabalho de um fotógrafo em específico através dessa amostra-gem.

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